Léo da Baixada quer ato para lembrar morte de MC Daleste em Campinas

'É para ver se dá um basta nisso!', declara o funkeiro e amigo da vítima. Daniel Pellegrini, de 20 anos, foi morto com um tiro durante apresentação.

Após a morte de mais um cantor de funk no estado de São Paulo, amigos e artistas estão se organizando para reivindicar explicações sobre o assassinato de Daniel Pellegrine, o MC Daleste.

O jovem de 20 anos levou um tiro quando iniciava o show na CDHU do bairro San Martin, em Campinas (SP), na noite de sábado (6). Daleste foi levado para o Hospital Municipal de Paulínia (SP), mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil enviou ao local uma equipe para as primeiras investigações do caso neste domingo (7). O inquérito será oficialmente aberto nesta segunda-feira (8). 

“Estamos organizando uma passeata em São Paulo. É para ver se dá um basta nisso. Se dá uma balançada! São vários funkeiros mortos e não temos a direção do que aconteceu em nenhum dos casos”, relata Leonardo de Freitas Cruz, o MC Léo da Baixada, amigo de Daleste e que gravou duas músicas com o cantor, uma delas “Ostentação Fora do Normal”.

Segundo Léo da Baixada, Daleste não tinha inimigos, mas em uma determinada fase da carreira cantou músicas “tipo proibidão”. “Ele não tinha inimigos. Era um cara de bom coração, um moleque de ouro e muito famoso”, lembra o músico da Baixada Santista. Ainda segundo o músico, Daleste queria até cantar outros estilos de música.

O caso Daniel Pellegrine, de 20 anos, o MC DAleste, foi morto após ser baleado em um show no bairro San Martin, em Campinas. Segundo testemunhas, o jovem foi atingido quando cantava as primeiras músicas. Ninguém foi preso.